Numa atitude tão simpática quanto lamechas :-), a FRENTE ABRAGONENSE associa-se ao espírito da época e deseja a todos um Bom Natal e que o Ano de 2009 seja melhor para todos! Ah pois!
FNA
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
ABRAGÃO | Arranjo urbanístico do centro cívico
No seguimento do primeiro post que publiquei aqui no Frente Abragonense, venho hoje tratar aqui, de forma meramente informativa, o [projecto do] arranjo do centro cívico de Abragão (cujas obras já decorrem).
Este projecto surge no âmbito do assunto previamente abordado, a Rota do Românico do Vale do Sousa e assenta essencialmente na requalificação da zona envolvente à Igreja, de forma a preservar e valorizar um espaço de reconecido interesse. De igual forma, foram alvo de projecto de requalificação algumas áreas/espaços que se consideram possuidores de interesse social e/ou cultural.
Foram assim tratados o Largo da Igreja, a Avenida Melo e Sousa, o acesso à Capela de Nossa Sr.ª da Saúde, os arruamentos do Largo da Sede da Junta de Freguesia e dos Bombeiros, sendo também prevista a limpeza das margens do Ribeiro do Sardoal. Estava ainda prevista a recuperação e ampliação da "Casa do Ferreiro", mas essa intensão foi suspensa (devido aos achados de reconhecido interesse arqueológico).
Na imagem acima (retirada do caderno do Museu Municipal intitulado "Igreja de S. Pedro de Abragão, redescobrir um templo românico"), é possível ver, de forma geral, a proposta para o arranjo urbanístico do centro cívico de Abragão.
FNA | Mateus Oliveira
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
FINALMENTE! (Centro escolar em Ribaçais)
Fonte: www.eb1-ribacais.rcts.pt/''No horizonte, nasce uma luz; nasce uma luz que ilumina e que no futuro irá brilhar o ensino deste freguesia.''
É desta forma entusiasta que mostro a minha alegria e satisfação pela concretização de um sonho com muitos anos: Um novo centro escolar em Ribaçais.
O novo centro escolar vai permitir que os alunos das escolas do 1.º ciclo e dos jardins-de-infância, partilhem os espaços existentes aproveitando as sinergias existentes em termos de áreas comuns.
Considerando a Educação um sector prioritário, pois a riqueza de um povo tem como pilar a mesma, vão ser criadas condições para aqueles que vão entrar na vida activa daqui a 20, 25 anos. Resumindo, aqueles que vão dar continuidade ao crescimento e bem-estar de Abragão no futuro. Não que estivesse em causa, porque felizmente Abragão tem muita gente boa e com capacidades para fazer prosperar e crescer a nossa Vila. Mas a nível de infra-estruturas, o novo centro escolar vai permitir que os filhos de Abragão tenham melhores condições, ao dotá-la com melhores instalações (salas de aula, recreio, cantina, instalações sanitárias, etc...), tornando mais fácil ensinar e educar os nossos futuros homens e mulheres.
Logicamente que não se pense que pelo facto de termos uma escola nova vamos ter futuros professores Pardais, nada disso. Não depende só das infra-estruturas, mas nesta tarefa de qualificação das pessoas ninguém nem nada é dispensável, e o facto de se criarem condições é uma motivação extra para todos, principalmente para os professores e para os alunos. Há que 'Humanizar a escola, democratizar Oportunidades e construir a Qualidade' para que se prepare as crianças e os jovens para os desafios futuros. E penso que essas condições vão ser criadas em Abragão.
Estamos todos de parabéns, porque é uma conquista de todos nós Abragonenses. O concurso já foi lançado e a curto prazo veremos nascer uma obra que vai albergar o futuro de Abragão: as nossas crianças.
Para finalizar deixo só um alerta: Importa, também, referir que a ''segurança'' dos alunos nos acessos pedonais à escola não seja esquecida e que sejam implantadas as estruturas necessárias, dada a proximidade da nossa Estrada Nac. Nr. 320.
FNA | Amilcar Rodrigues
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
O ROMÂNICO, a ROTA do ROMÂNICO e a IGREJA de S. PEDRO de ABRAGÃO
Ao longo dos últimos meses foi colocada, em Abragão, sinalética relativa à Rota do Românico (confundida por vezes com romântico...), igual à que aparece na galeria acima. Esse aspecto motivou alguma curiosidade em todos nós uma vez que não estávamos/estamos devidamente enquadrados com o significado das mesmas. Assim sendo, propomos dar aqui um contributo para que se perceba melhor o que constitui essa sinalética e o que representa.
Contudo, antes de fazer qualquer referencia à Rota do Românico importa pois esclarecer, de forma simples e concisa, o que é o Românico enquanto estilo artístico e, neste caso, sobretudo arquitectónico.
O Românico constitui um “movimento” artístico que se impôs na Europa, sobretudo entre os séculos XI e XIII, e se assumiu como o primeiro estilo capaz de manter traços característicos comuns a várias regiões dando à arte a unidade que esta perdeu com a fragmentação que a queda do império romano lhe causou. Esse estilo manifestou-se sobretudo na Arquitectura (aspecto que mais nos interessa), na Pintura e na Escultura.
De forma abreviada e simples, a Arquitectura do período românico assenta nestes princípios:
" - Construções pesadas e articuladas de alvenaria(pedra);
- Aberturas estreitas;
- Uso do arco circular e da abóbada cilíndrica (de berso);
- Desenvolvimento da abóbada de nervuras e do pilar de abóbada; e
- Introdução das torres central e ocidental nas igrejas. " (Ching, Francis - Dicionário Visual de Arquitectura)
Sendo que o movimento se expandiu de forma enérgica pela Europa, a sua chegada a Portugal, nomeadamente à zona Norte, foi inevitável, sendo que o Vale do Sousa alberga um numero significativo de edifícios deste período. Deste modo, percebendo a riqueza e a importância desse património a Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) definiu a Rota do Românico como projecto âncora da Área de Intervenção de Base Territorial com o objectivo de valorizar esse mesmo património e mostrar o seu potencial cultural e turístico (ver www.rotadoromanico.com).
Assim, chegamos pois ao ponto que mais nos interessa, um desses edifícios acima referidos é a Igreja de Abragão, Monumento Nacional pelo decreto 129/77, DR 226, de 29-09-1977. De facto, a nossa igreja está carregada de significado arquitectónico sendo um edifício “importante para a caracterização do Românico do Douro Litoral do segundo quartel do século XIII" (ver www.ippar.pt). Não se pense, no entanto, que a nossa igreja como a conhecemos é românica no seu todo porque não é. Ao longo das transformações a que foi sujeita, desde a data da sua construção, a nossa igreja perdeu um pouco da sua identidade arquitectónica e, sobretudo, “pureza” românica (1). Assim, da parte românica (2) , e de maior valor patrimonial, resta apenas a cabeceira, ou seja, o altar da igreja como ela existe hoje (dos mais bonitos de todas as igrejas que conheço…). No entanto, apesar do pouco que resta da construção românica original, são vários os pormenores arquitectónicos e escultóricos (adequados à arquitectura) que conferem à nossa igreja um valor muito significativo.
Não vamos fazer aqui uma descrição pormenorizada de todos os elementos românicos de destaque (3), mas elementos como a capela mor (altar) enquanto conjunto e, de forma separada, os seus capiteis, o seu arco levemente quebrado, as suas pinturas murais, os frisos, os cachorros, as janelas estreitas, etc., merecem que a nossa igreja seja vista para além do que significa como espaço de culto que também é. Até porque em termos de espaço de culto há coisas que devem ser revistas… mas isso fica para um próximo capítulo.
(1) CRONOLOGIA das obras de edificação (não são referidas as obras de conservação):
- Edificação original, já desaparecida séc. XI/XII;
- Edificação românica séc. XIII;
- Reconstrução da nave séc. XVII (1668); e
- Edificação da torre sineira séc. XIX (1820).
(2) A construção original, da qual resta apenas a cabeceira, foi mandada construir por D. Mafalda, filha de D. Sancho I, no segundo quartel do século XIII.
(3) Foi publicado pelo Museu Municipal de Penafiel, neste mês de Setembro, um pequeno livro, que se lê em 5 mins, sobre a igreja de Abragão e que refere pormenorizadamente estes e outros aspectos (como as pedras descobertas na “Casa do Ferreiro”).
Contudo, antes de fazer qualquer referencia à Rota do Românico importa pois esclarecer, de forma simples e concisa, o que é o Românico enquanto estilo artístico e, neste caso, sobretudo arquitectónico.
O Românico constitui um “movimento” artístico que se impôs na Europa, sobretudo entre os séculos XI e XIII, e se assumiu como o primeiro estilo capaz de manter traços característicos comuns a várias regiões dando à arte a unidade que esta perdeu com a fragmentação que a queda do império romano lhe causou. Esse estilo manifestou-se sobretudo na Arquitectura (aspecto que mais nos interessa), na Pintura e na Escultura.
De forma abreviada e simples, a Arquitectura do período românico assenta nestes princípios:
" - Construções pesadas e articuladas de alvenaria(pedra);
- Aberturas estreitas;
- Uso do arco circular e da abóbada cilíndrica (de berso);
- Desenvolvimento da abóbada de nervuras e do pilar de abóbada; e
- Introdução das torres central e ocidental nas igrejas. " (Ching, Francis - Dicionário Visual de Arquitectura)
Sendo que o movimento se expandiu de forma enérgica pela Europa, a sua chegada a Portugal, nomeadamente à zona Norte, foi inevitável, sendo que o Vale do Sousa alberga um numero significativo de edifícios deste período. Deste modo, percebendo a riqueza e a importância desse património a Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) definiu a Rota do Românico como projecto âncora da Área de Intervenção de Base Territorial com o objectivo de valorizar esse mesmo património e mostrar o seu potencial cultural e turístico (ver www.rotadoromanico.com).
Assim, chegamos pois ao ponto que mais nos interessa, um desses edifícios acima referidos é a Igreja de Abragão, Monumento Nacional pelo decreto 129/77, DR 226, de 29-09-1977. De facto, a nossa igreja está carregada de significado arquitectónico sendo um edifício “importante para a caracterização do Românico do Douro Litoral do segundo quartel do século XIII" (ver www.ippar.pt). Não se pense, no entanto, que a nossa igreja como a conhecemos é românica no seu todo porque não é. Ao longo das transformações a que foi sujeita, desde a data da sua construção, a nossa igreja perdeu um pouco da sua identidade arquitectónica e, sobretudo, “pureza” românica (1). Assim, da parte românica (2) , e de maior valor patrimonial, resta apenas a cabeceira, ou seja, o altar da igreja como ela existe hoje (dos mais bonitos de todas as igrejas que conheço…). No entanto, apesar do pouco que resta da construção românica original, são vários os pormenores arquitectónicos e escultóricos (adequados à arquitectura) que conferem à nossa igreja um valor muito significativo.
Não vamos fazer aqui uma descrição pormenorizada de todos os elementos românicos de destaque (3), mas elementos como a capela mor (altar) enquanto conjunto e, de forma separada, os seus capiteis, o seu arco levemente quebrado, as suas pinturas murais, os frisos, os cachorros, as janelas estreitas, etc., merecem que a nossa igreja seja vista para além do que significa como espaço de culto que também é. Até porque em termos de espaço de culto há coisas que devem ser revistas… mas isso fica para um próximo capítulo.
(1) CRONOLOGIA das obras de edificação (não são referidas as obras de conservação):
- Edificação original, já desaparecida séc. XI/XII;
- Edificação românica séc. XIII;
- Reconstrução da nave séc. XVII (1668); e
- Edificação da torre sineira séc. XIX (1820).
(2) A construção original, da qual resta apenas a cabeceira, foi mandada construir por D. Mafalda, filha de D. Sancho I, no segundo quartel do século XIII.
(3) Foi publicado pelo Museu Municipal de Penafiel, neste mês de Setembro, um pequeno livro, que se lê em 5 mins, sobre a igreja de Abragão e que refere pormenorizadamente estes e outros aspectos (como as pedras descobertas na “Casa do Ferreiro”).
FNA | Mateus Oliveira
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Objectivos e Propósitos da FRENTE ABRAGONENSE
Sem conotações políticas (muito menos ideologias extremistas…), religiosas ou de qualquer outro carácter que não o valor de Abragão, o blog “Frente Abragonense” aparece como um propósito simples, a defesa dos interesses Sociais, Culturais e Económicos que valorizam a Freguesia de Abragão, no sentido de salvaguardar as suas riquezas e também de incentivar o amor à freguesia, de maneira que todos possam ajudar e usufruir do crescimento e bem estar de Abragão.
Deste modo, procurar-se-á discutir de forma responsável e construtiva o que pode e deve ser feito para melhorar Abragão, valorizando as suas potencialidades materiais e humanas no sentido de marcar e vincar o valor da nossa vila. Refira-se ainda que, ao contrário de outros blogs, neste blog todos os posts são assumidos pelos seus autores, com excepção desta nota introdutória, e como tal gostaríamos que quando comentassem o que vai sendo publicado assinassem os comentários.
Os assuntos tratados podem ser de ordem vária, inclusivamente de seriedade menor.
Esperamos pois a contribuição de todos num espaço que julgamos pertinente para o debate de assuntos que dizem respeito a todos nós abragonenses.
Abragão allez! :-)
Deste modo, procurar-se-á discutir de forma responsável e construtiva o que pode e deve ser feito para melhorar Abragão, valorizando as suas potencialidades materiais e humanas no sentido de marcar e vincar o valor da nossa vila. Refira-se ainda que, ao contrário de outros blogs, neste blog todos os posts são assumidos pelos seus autores, com excepção desta nota introdutória, e como tal gostaríamos que quando comentassem o que vai sendo publicado assinassem os comentários.
Os assuntos tratados podem ser de ordem vária, inclusivamente de seriedade menor.
Esperamos pois a contribuição de todos num espaço que julgamos pertinente para o debate de assuntos que dizem respeito a todos nós abragonenses.
Abragão allez! :-)
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