Há dias em que estando fora da nossa terra não esperamos ouvir falar nela, mas outros há, em que isso acaba mesmo por acontecer e regozijo-me com o facto da minha naturalidade abragonense ter sido recentemente relacionada por um não habitante, com uma atitude não comodista das nossas gentes quando confrontadas com o multifacetado chavão evolucionista – ESTÍMULO, MOVIMENTO, CRIAÇÃO, VONTADE.
De facto, em conversa com uma pessoa que actualmente vive e trabalha fora do concelho de Penafiel, mas que esteve envolvido nele e o conhece verdadeiramente, cheguei à conclusão de que, perspectivada de fora, a nossa vila é analisada como uma das mais activas do concelho no processo cultural, partindo de uma moral já existente, para ampliações que podem ser conectadas a uma componente mais vanguardista a que também apela a juventude como é o caso do evento MAIOÀBRIR.
É um aspecto muito positivo que realço e com o mesmo me contento por ser representativo de especiais características na nossa micro-sociedade e que, se me permitem “puxar a brasa á minha sardinha” resultam na COMPREENSÃO PSICOLÓGICA de uma mutação de mentalidades sem esventrar os contornos gerais da nossa micro-cultura como o folclore. É na harmonia conseguida entre o passado, o presente e as incisões no futuro que a nossa vila consegue a cada dia e a cada momento dar mais um passo na perspectivação própria do movimento cultural, como condição para o desenvolvimento interdependente das componentes colectiva e individual da vida que em consonância assumem carácter basilar na evolução intelectual e moral da sociedade.
Novos movimentos poderão surgir, é preciso valorizá-los, contar com coisas novas que nos façam ser melhores a cada minuto.
FNA | Ricardo Pinto